segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Enchentes e Doenças




Enchentes conferem condições propícias para aparecimento de doenças e surtos epidêmicos, uma vez que a água carrega consigo alguns patógenos e pode propiciar ambiente ideal para o aparecimento de vetores, tais como os mosquitos causadores da dengue.

As águas das enchentes transbordam rios e carregam consigo lama, lixo e esgoto – inclusive para dentro das casas e, desta forma, doenças como leptospirose, cólera, diarréias causadas por Escherichia coli, Shigella e Salmonella, febre tifóide e hepatites geralmente ganham forças em condições como estas. Algumas são pela ingestão de alimentos e água contaminada e outras pelo contato com esta.

Desta forma, medidas como informação quanto aos riscos e orientação para minimizá-los, além de fornecer água tratada e alimentos com condições de consumo são medidas que devem ser levadas em consideração.


Cólera
Pode ser transmitida pela água e alimentos contaminados, causando diarréia em razão das toxinas que a bactéria Vibrio cholerae libera.

Dengue
Pode estar presente em casos de inundação por propiciar ambientes próprios para desova da fêmea - água parada. Causa febre alta, dores no
s músculos, articulações e cabeça, além de manchas vermelhas no corpo e inchaço.

Febre tifóide
Doença causada pela bactéria Salmonella typhi, que transmite a doença via ingestão de água e alimentos contaminados e contato com pessoas doentes.

Estas três doenças têm como sintomas: febre, do
r de cabeça, cansaço, sono agitado, náusea, vômito, sangramentos nasais, diarréia, podendo sofrer hemorragia intestinal, caso não sejam tratadas.

Hepatite A e E
Estas doenças virais causam inflamação no fígado, apresentam sintomas como febre, náuseas, fraqueza, falta de apetite, coloração amarelada na pele e olhos (icterícia), urina e fezes esbranquiçadas, mas podem se apresentar de forma assintomática.

A transmissão se dá por ingestão de água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra. Há vacinas para a hepatite A e a hepatite E está mais associada a inundações.

Leptospirose
A urina dos ratos, misturada à água das chuvas, pode transmitir a leptospirose em pessoas que entram em contato com esta via pele e/ou mucosas, o contato é facilitado quando o indivíduo apresenta arranhões ou feridas.

Os sintomas são: dor de cabeça, febre e, em alguns casos, icterícia. Pode atingir os rins, o fígado e o baço, podendo causar a morte.
Tétano
As enchentes podem propiciar uma maior exposição das pessoas a ferimentos e, consequentemente, à maior probabilidade de contaminação destes pela bactéria Clostridium tetani, liberando toxinas que causam os espasmos musculares típicos do tétano.

Principais medidas a serem tomadas...

  • Não ingerir alimentos que ficaram submersos, mesmo os embalados;
  • Evitar contato com a lama;
  • Evitar tomar água que não se tenha conhecimento sobre sua procedência ou não tenha sido tratada com hipoclorito de sódio.



    Postado por Jamile Martins/ Marcella Mara

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dor de cabeça x Atividade Física


Não se espante caso um dia saia do consultório médico com a seguinte prescrição para as têmporas doloridas: sue a camisa, de preferência gastando a sola do tênis ou pedalando. É o que se conclui dos resultados obtidos pelo primeiro estudo epidemiológico sobre dor de cabeça realizado no Brasil. Assinado pelos neurologistas Luiz Paulo de Queiroz, da UFSC, e Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo, o trabalho ouviu 3 848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos, em todo o país.


O objetivo foi estimar a prevalência de enxaqueca e cefaleia — nome científico da dor de cabeça comum — entre os brasileiros. Além disso, procurou avaliar a relação entre esses tormentos e hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos. No final, os dados da pesquisa são um estímulo e tanto para todo mundo levantar da cadeira e se mexer — aliás, não só para quem vive com a sensação de que a testa está prestes a explodir. “Os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaleia crônica, com crises diárias, do que os indivíduos que se exercitam”, conta Queiroz. A explicação para esse elo entre menor incidência de dor de cabeça e malhação está nos nossos neurônios. “Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar. Eles funcionam como uma morfina natural”, compara o médico.

O especialista em medicina do esporte Moisés Cohen, também da Unifesp, acrescenta: “Alguns artigos sugerem que outras substâncias liberadas durante a atividade física, como a epinefrina e os esteroides, podem estar por trás do alívio”. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores. “Sem contar a diminuição do estresse”, complementa a neurologista Norma Fleming, coordenadora responsável pelo Ambulatório de Cefaleia da UFRJ e presidente da Associação de Dor do mesmo estado.

Como as endorfinas estão diretamente ligadas a uma menor ocorrência de crises, os exercícios mais indicados para o combate da dor de cabeça são aqueles que mais estimulam a liberação dessas substâncias — os aeróbicos, como a caminhada, a natação e a corrida de baixo impacto. “Os exercícios de fortalecimento muscular também produzem algum efeito, porém em menor grau”, nota o cardiologista José Kawazoe Lazzoli.

“As atividades que envolvem relaxamento, como o alongamento e a ioga, e as lúdicas, como a dança de salão, também podem ajudar a diminuir os sintomas, graças ao bemestar que proporcionam”, observa o neurologista e especialista em dor Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Rede D’Or, que compreende hospitais e laboratório no Rio de Janeiro. Em relação à frequência, para que a melhora da dor seja flagrante, os especialistas recomendam suar a camisa três vezes por semana, entre 30 e 60 minutos. “Mas, no meu estudo, até mesmo aqueles que fizeram uma única sessão semanal de exercícios apresentaram uma diminuição nas crises”, afirma Luiz Paulo de Queiroz.

Além de privilegiar os esportes aeróbicos, a maneira como se pratica a atividade física conta muito. Se for feita de maneira incorreta, o feitiço se volta contra o feiticeiro — em vez de mitigar a dor, a malhação acaba por torná-la mais forte e, pior, pode aumentar o número de episódios de crise. “Os exercícios muito intensos ou realizados sem o devido aquecimento não são bem-vindos, especialmente para quem vive com dores de cabeça”, alerta José Kawazoe Lazzoli.

Outra: para que o esporte só produza alívio, é fundamental alimentar-se bem antes e depois dos treinos. Respirar em um ritmo normal ao exercitar o corpo é igualmente recomendação importante. A tendência é prender a respiração quando a gente se esforça em demasia porque a glote, estrutura que se localiza na laringe e que impede a entrada dos alimentos nas vias respiratórias, se fecha. Mas daí a pressão arterial se eleva, o fluxo sanguíneo em direção à cabeça cai e, ui, não demora para aquela sensação ruim pintar na testa e adjacências. Além disso, só saia correndo por aí após se submeter a uma avaliação médica. “O aval de um especialista, assim como o acompanhamento de um fisioterapeuta ou fisiatra quando o indivíduo tiver problemas posturais, é imprescindível”, lembra Barreto.

Infelizmente, nem todo mundo encara a atividade física como aliada contra as dores que atormentam a cabeça. “Existem trabalhos que, ao contrário, afirmam que a enxaqueca, em alguns casos, pode ser desencadeada pelos exercícios”, conta Moisés Cohen. “Nos pacientes em que a crise é provocada pelo esporte, o problema ocorre mesmo quando ele é praticado corretamente”, lamenta Norma Fleming. Ainda bem que casos assim são mais raros. “Fazer um diário da dor ajuda a identificar se esse é um dos agentes que funcionam como gatilho para o desconforto — ou se é o oposto, quer dizer, uma maneira de alívio”, dá a dica Barreto. E claro: ninguém deve fazer nenhum tipo de atividade física em plena crise de enxaqueca. “Nessa situação, sim, os exercícios podem exacerbar o problema”, alerta Luiz Paulo de Queiroz. Para quem não se encaixa nesse perfil — o que vale para a maioria — , a suadeira pode ser o melhor remédio.
Postado por Marcella Mara/ Jamile Martins

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

HANSENÍASE

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. A doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois a doença pode ser tratada e curada.

A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por germes eliminados por gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de doentes. No entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação, como a convivência de familiares na mesma residência. Daí a importância do exame dos familiares do doente de hanseníase.

A maioria da população adulta é resistente à hanseníase, mas as crianças são mais susceptíveis, geralmente adquirindo a doença quando há um paciente contaminante na família. O período de incubação varia de 2 a 7 anos e entre os fatores predisponentes estão o baixo nível sócio-econômico, a desnutrição e a superpopulação doméstica. Devido a isso, a doença ainda tem grande incidência nos países subdesenvolvidos.

Manifestações clínicas

As formas de manifestação da hanseníase dependem da resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da doença. Esta resposta pode ser verificada através do teste de Mitsuda, que não dá o diagnóstico da doença, apenas avalia a resistência do indivíduo ao bacilo. Um resultado positivo significa boa defesa, um resultado negativo, ausência de defesa e um resultado duvidoso, defesa intermediária. Temos então, as seguintes formas clínicas da doença:

  • Hanseníase indeterminada: forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças.
  • Hanseníase tuberculóide: forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
  • Hanseníase borderline (ou dimorfa): forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso.
  • Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa): nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos também são acometidos pela doença.

A hanseníase pode apresentar períodos de alterações imunes, os estados reacionais. Na hanseníase borderline, as lesões tornam-se avermelhadas e os nervos inflamados e doloridos. Na forma virchowiana, surge o eritema nodoso hansênico: lesões nodulares, endurecidas e dolorosas nas pernas, braços e face, que se acompanham de febre, mal-estar, queda do estado geral e inflamação de órgãos internos. Estas reações podem ocorrer mesmo em pacientes que já terminaram o tratamento, o que não significa que a doença não foi curada.

Tratamento

A hanseníase tem cura. O tratamento da hanseníase no Brasil é feito nos Centros Municipais de Saúde (Postos de Saúde) e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são acompanhados durante todo o tratamento.

A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença: 6 meses para as formas mais brandas e 12 meses para as formas mais graves.


Fonte: Dermatologia.net

Postado por : Jamile Martins/ Marcella Mara

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

30 Dicas para retardar o envelhecimento


Sabe-se que o envelhecimento é um processo biológico que pode ser controlado. Há uma série de estudos afirmando que um estilo de vida saudável é uma das chaves da longevidade. Confira alguns deles:

1. CASE-SE.
Segundo um estudo publicado no Health Psychology Journal, dos Estados Unidos, as pessoas que se mantêm em longas e bem-sucedidas uniões têm uma expectativa de vida maior em comparação àquelas que se casam novamente ou terminam a vida divorciadas (desde que estejam juntas por amor e não por aparência, conveniência ou obrigação social).

2. EXPRESSE AS SUAS EMOÇÕES.
De acordo com o Journal of Clinical Psychology, da Inglaterra, aqueles que manifestam as suas emoções por meio de alguma atividade artística, como cantar, escrever e pintar, são mais saudáveis do que as pessoas que não o fazem.

3. TENHA HORÁRIOS.
Evite a prática de exercícios entre as 11h da manhã e a 13h da tarde, principalmente em lugares reconhecidamente poluídos. É quando a produção de adrenalina atinge o seu pico. O sangue fica mais grosso do que o normal, a pressão arterial sobe e o batimento cardíaco eleva-se. Durante essas duas horas, é maior a probabilidade de uma placa de gordura se romper um vaso, o que pode provocar um derrame cerebral ou enfarte no coração.

4. SEJA SOLIDÁRIO.
Segundo um estudo publicado na revista Psychology Science, dar apoio físico ou emocional a outras pessoas reduz em até 60% o risco de morte prematura no idoso.

5. PREFIRA AS COMÉDIAS.
O riso espontâneo promove a dilatação dos vasos e melhora o fluxo sanguíneo. Também reduz os níveis de adrenalina e cortisol no sangue e aumenta a liberação de endorfinas, hormonas ligadas às sensações de bem-estar e prazer. Quer mais? Ainda emagrece. Estudos da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, concluíram que dar boas risadas por um período de dez a quinze minutos faz uma pessoa queimar, em média, 50 calorias.

6. USE O FIO DENTAL.
De acordo com pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, a inflamação bacteriana da gengiva, causada pelo acumulo de resíduos alimentares entre os dentes, aumenta em 72% o risco de doença cardiovascular.

7. IMITE OS BRITÂNICOS.
Ser pontual é bom, mas beber chá é ainda melhor. De acordo com o jornal Phytotherapy Research, o hábito cultivado pelos ingleses pode ajudar no combate à doença de Alzheimer. Estudos indicam também que o consumo de chá reduz os riscos de cancro. O chá verde é o que promete maiores benefícios.

8. LARGUE O CIGARRO.
Fumadores regulares vivem, em média, dez anos menos do que um não-fumador. Cerca de 90% dos casos de cancro é nos pulmões, a neoplasia que mais mata , está relacionada ao tabagismo.

9. TENHA FÉ (Crer não é ter fé cega ).
Segundo o International Journal of Psychiatry and Medicine, ter uma crença forte em algo ajuda a combater o stress e problemas emocionais.

10. BEBA COM MODERAÇÃO.
Estudos mostram que o consumo diário de até duas taças de vinho deve fazer parte da receita para uma vida longa. Até a cerveja, quando consumida moderadamente, pode trazer benefícios à saúde, apontam pesquisas recentes. (CUIDADO, HEIN!!!)

11. COMA MENOS.
Nos Estados Unidos, um estudo comparou cinquentões que viviam de dieta com outros que consumiam, em média, 2000 calorias por dia. A conclusão foi que o primeiro grupo teve uma expectativa de vida cerca de 30% maior, além de aparentar ser mais jovem do que os congéneres da mesma idade.

12. MORE PERTO DE UM PARQUE.
Um estudo realizado por pesquisadores japoneses concluiu que a expectativa de vida dos idosos que moram próximo a áreas verdes é maior do que a daqueles que vivem cercados de arranha-céus.

13. MANTENHA A MENTE ATIVA.
Pesquisas mostram que a doença de Alzheimer tem uma maior incidência entre as pessoas com baixo nível de instrução.
Estudo publicado no New England Journal of Medicine relaciona a leitura, os jogos de cartas e de tabuleiro e as palavras cruzadas com a redução do risco de demência em pessoas com mais de 75 anos.

14. TOME VITAMINAS.
Cápsulas de vitamina C são as mais indicadas. O seu consumo ajuda a prevenir a degeneração macular, que afecta 3 milhões de brasileiros e é a maior causa de cegueira em pessoas com mais de 50 anos.
Consulte o seu médico sobre a dosagem.

15. CURTA O CHOCOLATE.
Em pequenas quantidades, ele pode ser benéfico à saúde. Segundo estudo do King's College, de Londres, a quantidade de flavonóides encontrada em 50 gramas de chocolate é equivalente à de seis maçãs, duas taças de vinho ou sete cebolas. Os flavonóides têm sido apontados como importantes armas no combate aos radicais livres.

16. FAÇA SEXO.
A atividade sexual traz sensações de prazer e bem-estar, combate o stress, aumenta a auto-estima e ainda queima calorias. Estudos mostram que as pessoas sexualmente ativas são mais saudáveis. Segundo a OMS, o sexo é um dos quatro pilares da qualidade de vida, ao lado do prazer no trabalho, da harmonia familiar e do lazer.

17. SEJA OTIMISTA.
Após dez anos estudando como a personalidade de uma pessoa pode influir no aumento ou na diminuição da expectativa de vida, pesquisadores holandeses concluíram que ter uma atitude positiva pode diminuir em até 55% o risco de morte prematura.

18. NÃO PULE O CAFÉ-DA-MANHÃ.
Pesquisa do Instituto de Gerontologia da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, averiguou que os centenários não costumam dispensar a primeira refeição do dia.

19. TENHA UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

O conselho foi seguido por operadores da bolsa de valores de Nova York, avaliados num estudo. Foi tão eficaz no combate ao stress que metade deles suspendeu o uso de medicamentos contra a hipertensão. Quem tem um bichinho em casa vai ao médico com menor frequência, afirmam pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

20. REDUZA O SAL.
Essa medida é importante no tratamento e na prevenção da hipertensão arterial, um dos fatores de risco para doença cardiovascular.
Evite mais de 6 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá.

21. INVISTA EM CULTURA.
Depois de acompanhar 12.000 pessoas por nove anos, pesquisadores suecos observaram que, em média, as hipóteses de uma pessoa alcançar a longevidade foram 36% maiores naquelas que cultivavam o hábito de realizar programas culturais, como visitar galerias de arte, assistir a peças de teatro e frequentar concertos musicais.

22. ABUSE DO MOLHO DE TOMATE. (Não industrializado)
Pesquisas conduzidas pelo médico americano Michael Roizen, autor do livro Idade Verdadeira e fundador do Real Age Institute, um dos mais respeitados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano, mostram que dez colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir pela metade o risco de ocorrência de onze tipos de câncer. O tomate é rico em licopeno, um antioxidante encontrado nos vegetais vermelhos.

23. DURMA BEM. Estudos sugerem que a falta de sono crónica pode ter um impacto negativo nas funções metabólicas e endócrinas. Quando se dorme menos de cinco horas, há um desequilíbrio no metabolismo.

24. CONTE ATÉ CINCO.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, esse é o número mínimo de porções de frutas e vegetais que uma pessoa deve comer por dia. A OMS defende que uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, fibras e minerais pode reduzir em até 40% o risco de cancro.

25. VÁ AO OFTALMOLOGISTA.
Depois dos 50 anos, a chamada vista cansada torna-se ainda mais comum. Com a idade, também aumentam os riscos de glaucoma e catarata. Além disso, alterações de fundo de olho podem indicar a presença de diabetes e hipertensão.

26. MODERAÇÃO COM A CARNE VERMELHA.
Pesquisa sobre hábitos alimentares em dez países europeus concluiu que o consumo diário de carne vermelha aumenta o risco de cancro do intestino em até 35%. Mas não a evite.
Proteínas são essenciais para quem faz atividade física regularmente, não só porque dão resistência mas também porque ajudam a tornear os músculos.

27. MOVA-SE.
De acordo com a Associação Americana do Coração, o sedentarismo, por si só, aumenta o risco de doença coronária em, pelo menos, uma vez e meia.
Exercícios diários moderados ajudam a aumentar o tempo de vida em até seis anos.




Postado por: Marcella Mara/Jamile Martins

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Câncer de Pele - Prevenir-se é muito fácil

O câncer da pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e multiplicam-se de maneira desordenada e anormal dando origem a um novo tecido (neoplasia). Entre as causas que predispõem ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultra-violeta do sol.
O câncer da pele atinge principalmente as pessoas de pele branca, que se queimam com facilidade e nunca se bronzeiam ou se bronzeiam com dificuldade. Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra a importância da exposição solar para o surgimento do tumor. A proteção solar é, portanto, a principal forma de prevenção da doença.

Quais os fatores de risco mais comuns associados ao câncer de pele?


Raça:
Câncer de pele é mais comum em pessoas de pele clara, cabelo e olhos claros, que ficam facilmente vermelhas quando se expõem ao sol e que muitas vezes descascam facilmente a pele após se queimarem no sol.
Idade:
O melanoma aumenta rapidamente após os 20 anos entre pessoas brancas.
História pessoal:
Pessoas com certo tipo de sinais (nevos) ou que têm Síndrome do Nevo Displásico têm mais chance de desenvolver melanoma.
História de doenças anteriores:
Pessoas que já tiveram câncer de pele do tipo não-melanoma têm mais chance do que outras de desenvolver esse tipo de câncer.
Exposição:
Pessoas que se expõem por um longo período ao sol ou Raio X e luz ultravioleta têm mais chance de desenvolver esse tipo de câncer.



Como fazer para evitar o câncer da pele?


A exposição prolongada e repetida da pele ao sol causa o envelhecimento cutâneo além de predispor a pele ao surgimento do câncer. Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Aprenda a seguir como proteger sua pele da radiação solar.



* Use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva.

* Use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele.

* Evite o sol no período entre 10 e 15 horas.

* A grande maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença.


* Procure um dermatologista se existem manchas na sua pele que estão se modificando, formam "cascas" na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento progressivo.


* Faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas.




Fonte: Dermatologia.net

Postado por: Jamile Martins/ Marcella Mara