segunda-feira, 2 de abril de 2012

Câncer


O Dia Mundial do Câncer é uma iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) que tenta evitar milhões de mortes a cada ano por meio do aumento da consciência e educação sobre doença, além da pressão sobre governos e indivíduos em todo o mundo para que se mobilizem pelo controle do câncer.
As ações deste ano são alinhadas sob a frase “Juntos é possível”. A intenção é incentivar todos os afetados pelo câncer (indivíduos, sociedade civil e governos) a assumir suas responsabilidades na redução dos números da doença.
O tema “Juntos é possível” foi escolhido para 2012 porque somente com cada pessoa, organização e governo fazendo sua parte o mundo estará pronto para reduzir mortes prematuras pelo câncer e outras DCNs em 25% até 2025.
Instituído em 2005, o Dia Mundial do Câncer é celebrado todo dia 4 de fevereiro por diversos países. No Brasil, a iniciativa tem apoio do INCA, que é instituição parceira da UICC.
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir o número de mortes prematuras pelo câncer e outras doenças crônicas não transmissíveis em 25% até 2025.
No Dia Mundial do Câncer, a UICC incentiva que cada um faça simples mudanças em seu estilo de vida para reduzir o risco de câncer para si e para seus entes queridos.
O Dia Mundial do Câncer procura evitar mortes prematuras por câncer a cada ano pelo aumento da consciência e educação sobre o câncer, além da pressão sobre governos e indivíduos em todo o mundo para que se mobilizem pelo controle da doença.
O câncer não conhece fronteiras, assim todos nós devemos assumir a responsabilidade para enfrentar esta doença devastadora. Juntos é possível.
Números do câncer
O câncer é a principal causa de morte em todo o mundo, provocando 7,6 milhões de mortes em 2008. Apesar disso, estima-se que um terço dessas mortes poderiam ter sido evitadas com mais prevenção, com detecção precoce e com os tratamentos existentes.
A epidemia de câncer global é grande e deve aumentar. É uma doença que não conhece fronteiras, afeta ou afetará todos nós, direta ou indiretamente durante nosso ciclo de vida.
O custo global da inação contra o câncer excede o custo da ação. O custo do câncer para a economia mundial foi estimado em 290 milhões de dólares em 2010. Deste valor, 154 bilhões foram destinados para custos médicos.
Estima-se que o custo global do câncer será de 458 bilhões de dólares no ano de 2030.

INCA – Assessoria de Comunicação

sexta-feira, 16 de março de 2012

22 de Março


Nosso planeta tem cerca de dois terços só de água. Pela lógica, parece haver água sobrando para a população, não é? Parece um absurdo falar em crise da água?

Vamos aos fatos: 97% da água do planeta são água do mar, imprópria para ser bebida ou aproveitada em processos industriais; 1,75% é gelo; 1,24% está em rios subterrâneos, escondidos no interior do planeta. Para o consumo de mais de seis bilhões de pessoas está disponível apenas 0,007% do total de água da Terra.

Some-se a isto o despejo de lixo e esgoto sanitário nos rios, ou ainda as indústrias que jogam água quente nos rios - o que é fatal para os peixes. A pouca água que existe fica ainda mais comprometida. Isto exige a construção de estações de tratamento de esgoto e dessalinização, por exemplo. E exige conscientização para que se evite o desperdício e a poluição, principalmente nas grandes cidades.

Com o objetivo de chamar a atenção para a questão da escassez da água e, conseqüentemente, buscar soluções para o problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1992 o Dia Mundial da Água: 22 de março.

Por conta disso, a ONU também elaborou um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água", que trata desse líquido como a seiva do nosso planeta.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos da Água, ela é seiva do nosso planeta e condição essencial da vida na terra. Confira os artigos:

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra

A ÁGUA E NOSSO FUTURO

De acordo com a ONU, o uso da água triplicou de 1950 para cá. Para o futuro, estima-se que nos próximos 20 anos o homem vai usar 40% a mais de água do que usa agora.

Antes que esse dia chegue, imagine só como ficarão as pessoas que, no presente, já carecem de água. É o caso de cerca de 200 milhões de pessoas na África hoje e que, no futuro, podem chegar a 230 milhões sofrendo com a escassez de água.

O que pouca gente se dá conta é de que os problemas relacionados à água estão mais ligados à má administração de recursos do que propriamente da escassez natural. Isto quer dizer que o futuro pode ser um pouquinho melhor, se soubermos utilizar a água e criarmos soluções para situações críticas.

No caso das regiões semi-áridas brasileiras, por exemplo, isto fica bem claro: a região tem um índice pluviométrico (quantidade de chuva) bem alto - mais alto até do que de muitas outras regiões. O problema é a irregularidade dessas chuvas, os chamados períodos de "seca". Adaptando-se a essa realidade, é possível manejar o problema da água na região e a vida de muitas pessoas melhoraria! É possível um futuro melhor para a população.

DICAS PARA USAR, SEM DESPERDIÇAR!

Escovando os dentes: com a torneira fechada, claro! Você só precisa abrir na hora certa, quando vai enxaguar a boca. Assim, você deixa de desperdiçar até 80 litros de água.

Na hora de lavar a louça, atenção: não deixe a torneira aberta enquanto ensaboa e aproveite para enxaguar toda a louça de uma vez só! Com isso você pode deixar de desperdiçar até 100 litros de água! E, já que não custa lembrar, utilize sabão ou detergente biodegradáveis, que não poluem os rios porque se decompõem facilmente.

Quando for lavar o automóvel, use um balde! Pode não parecer, mas enquanto um banho de mangueira de meia hora consome até 560 litros, usando um balde o gasto não passaria de 40. Viu só a diferença? Os maiores desperdícios a gente nem nota...

Lavar a calçada com a mangueira também é um desperdício. Principalmente para quem aproveita para pôr as fofocas em dia enquanto molha o passeio... Por isso, na hora de lavar a calçada, também é melhor usar um balde, evitando-se um gasto que poderia chegar a 280 litros (quinze minutos de esguicho). Mas o melhor mesmo é usar uma vassoura, que dispensa água!

Banhos longos gastam de 95 a 180 litros de água. Banhos rápidos economizam água e energia. E banhos de banheira usam mais água ainda, cerca de 200 litros

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

20 de Janeiro: Dia do Farmacêutico


A função principal do farmacêutico numa farmácia é explicar para o paciente tudo sobre seu medicamento e tratamento, envolvendo organização dos horários de uso da medicação; Como o medicamento deve ser usado; A necessidade de retorno ao médico e a importância de seguir rigorosamente todas as instruções; Prazo de validade e como conservar os medicamentos; Informar sobre possíveis efeitos colaterais dos medicamentos e verificar a possibilidade de interações medicamentosas; Riscos do uso de medicamentos sem orientação médica; Orientar na compra do medicamento;
Explicar sobre a restrição do uso de medicamentos por gestantes, lactantes, idosos e crianças; Orientar o paciente sobre hábitos alimentares e a necessidade da prática de exercícios, como forma de melhorar a qualidade de vida.

Além do seu papel junto aos pacientes, numa farmácia, é função do farmacêutico supervisionar a venda de medicamentos controlados, Verificar a validade dos medicamentos da prateleira e a idoneidade dos medicamentos adquiridos de forma a evitar que o paciente compre um medicamento falsificado ou vencido.

O farmacêutico está desde as farmácias, até as indústrias que fazem cosméticos, agricultura, alimentação, laboratórios, postos de saúde, hospitais, prevenção de pragas e até mesmo na distribuição e transporte das cargas de medicamentos.

O farmacêutico, profissional de nível superior, é essencial para você e para a sociedade, pois é a sua garantia de receber toda a informação necessária para um resultado eficaz de tratamento, além do acompanhamento terapêutico.

Ele é conhecedor das fórmulas, detentor da sabedoria das misturas curativas e sintetizador de substâncias, e é o único capaz de dar o direcionamento correto diante do tratamento solicitado por médicos, dentistas e demais profissionais de saúde habilitados para prescrever.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

09 · Dia do Alcoólico Recuperado (Sócrates e o álcool


Na segunda-feira passada, dia 5 de setembro, o cidadão Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar de um sangramento digestivo que ameaçava matá-lo. Ao 57 anos, ele é um rosto familiar aos brasileiros. Ídolo do Corinthians e da Seleção Brasileira, foi um dos grandes jogadores do futebol mundial nos anos 1980, notável tanto pela elegância e precisão de seus passes quanto por suas posições públicas contra o regime militar. Formado em medicina, inteligente e carismático, o Doutor, como costuma ser chamado, assumiu, ao deixar os gramados, a função informal de intelectual do futebol, alguém capaz de expressar com autoridade a dimensão pública desse esporte que apaixona os brasileiros.

Além disso tudo, Sócrates é também alcoólatra. Ele começou a beber pesado durante a universidade e nunca mais parou, mesmo em seus anos de atleta. Em consequência de décadas de excesso, desenvolveu cirrose hepática, doença degenerativa que destrói o fígado e provoca o colapso do restante do organismo. A cirrose causada por álcool mata mais de 11 mil pessoas por ano no Brasil. Sócrates esteve assustadoramente próximo desse desfecho na semana passada – um drama que tocou milhões de pessoas que o admiram e trouxe para os holofotes, novamente, a epidemia subterrânea de alcoolismo que devasta o país. “O drama de uma pessoa pública querida mostra que pessoas inteligentes e fortes também podem se tornar dependentes”, afirma o psiquiatra Ronaldo Laranjeiras, da Universidade Federal de São Paulo, uma das maiores autoridades em alcoolismo no país. “Sócrates é um homem bem-sucedido, brilhante e, além de tudo, médico. Se aconteceu com ele, pode acontecer com qualquer um.”

O Brasil tem um número de alcoólatras estimado em 15 milhões, o dobro da população da Suíça. Mas a realidade pode ser ainda pior. Os médicos da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas, que se dedicam a estudar a dependência química no Brasil, estimam que, na verdade, 10% dos 192 milhões de brasileiros, ou 19 milhões, tenham problemas graves com a bebida. O alcoolismo mata 32 mil pessoas por ano no Brasil, está por trás de 60% das mortes no trânsito e 72% dos homicídios. Mas é algo que nosso cérebro parece ignorar para seguir operando com sanidade – até que a história de um ídolo popular como Sócrates rompe essa barreira de proteção e indiferença.

No dia 19 de agosto, ele foi internado às pressas no Hospital Albert Einstein. Seu fígado deteriorado pela cirrose comprometera a circulação sanguínea no aparelho digestivo. O órgão normal tem a consistência de uma gelatina porosa. Na cirrose, adquire a consistência de borracha. O sangue não mais segue seu caminho, fica represado e desencadeia sangramentos no estômago e no esôfago, que podem ser fatais.

Naquela primeira internação, Sócrates esteve bem perto de morrer. Primeiro, os médicos tentaram diminuir a pressão interna com medicamentos. Não funcionou. Por meio de uma endoscopia, tentaram também tratar varizes no esôfago. Não resolveu. O sangramento continuou. Na madrugada do dia seguinte, os radiologistas Breno Boueri Affonso e Felipe Nasser foram chamados ao hospital, sinal de que a situação fugia do controle. “Pode-se dizer que somos o Bope. Quando está tudo praticamente perdido, quando não há outra alternativa, pedem para a gente entrar”, diz Affonso. Eles fazem cirurgias minimamente invasivas, também chamadas de cirurgias sem bisturi. “Sócrates sangrava muito. O estado dele era praticamente de choque hemorrágico pré-óbito”, diz Affonso. Os médicos fizeram uma punção no pescoço. Guiados por um aparelho de raios X que funcionava continuamente, introduziram um cateter na veia jugular. No fígado, instalaram um pequeno tubo flexível de 1 centímetro de diâmetro, feito de níquel com titânio, pelo qual o sangue flui. A intervenção durou quatro horas. Sócrates teve uma recuperação rápida e surpreendente. “Como ele foi atleta, seu corpo é uma coisa fantástica. O coração e os pulmões aguentaram coisas que outras pessoas não aguentariam: drogas, perda de sangue, transfusões”, diz Affonso. Sócrates distribuiu autógrafos e tirou fotos com a equipe médica. “Quer dizer que você fez um furo no meu fígado?”, perguntou, brincando, a Affonso. O médico, são-paulino, respondeu: “Sim. E deixei uma marca tricolor lá”.

No dia 27, Sócrates recebeu alta. Na madrugada da última segunda-feira, começou a reclamar de tosse, mal-estar e náuseas. Foi levado ao Einstein de novo. “Ele chegou conversando, mas falando pouco”, diz Affonso. Quando os médicos suspeitaram de um novo sangramento, Sócrates recebeu anestesia geral e passou a respirar com a ajuda de aparelhos para poupar o organismo. Os médicos localizaram um novo sangramento, desta vez no esôfago. Para controlá-lo, bloquearam o vaso e ofereceram outro caminho para o sangue fluir. O que fazer se Sócrates voltar a sangrar? Os médicos poderão tentar fazer novamente tudo o que fizeram até agora, mas a cada intervenção o risco aumenta.

Fonte: Revista Época

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dia da Homeopatia 21/11


O dia 21 de novembro é a data na qual se comemora o Dia da Homeopatia, foi oficialmente instituído em homenagem à chegada em terras brasileiras do homeopata francês Dr. Benoit Jules Mure (1809-1858), a bordo do navio Eole, junto com 100 famílias provenientes da França.

Nascido em uma família rica de Lyon, prematuro de 7 meses, com graves problemas de saúde, formou-se médico em Montpellier, reduto da medicina vitalista.


No ano de 1833 é salvo pela homeopatia, de um quadro de Tuberculose, pelo Conde Dr. Sebástien des Guidi, discípulo de Hahnemann e que introduziu na França a homeopatia.


Desfazendo os mitos sobre o tratamento homeopático

Um tipo de medicina desconcertante
A homeopatia é diferente de qualquer outro tipo de medicina. Um único medicamento homeopático trata
todos os sintomas do paciente, não somente a sua queixa principal. O efeito de uma dose pode durar meses ou mesmo anos. Os medicamentos não têm data de validade — podem durar por toda a vida. Dez pacientes asmáticos podem precisar de dez medicamentos diferentes. Os medicamentos são seguros para o recém-nascido e a gestante, porém suficientemente poderosos para suster uma hemorragia e até tirar pacientes do coma em questão de minutos. Qualquer substância encontrada na natureza pode ser transformada em um remédio homeopático.

Esses são alguns fatos desconcertantes mas verdadeiros sobre a homeopatia. Nosso tipo de medicina não é tão direto quanto as outras modalidades e faz nascer muitas dúvidas.

Os medicamentos homeopáticos agem devagar
Esse é um comentário errado que às vezes ouvimos. O período de reação a um medicamento homeopático depende da natureza da doença, da força vital do paciente e da precisão da receita. Muitas vezes, a resposta a uma doença aguda é muito rápida. Judyth lembra-se de quando era residente na Universidade de Bastyr, EUA, em 1982. Ela deu uma dose de Pulsatilla a uma menininha que se queixava de muita dor de garganta e estava encolhida, apática, no colo da mãe. Judyth mal se virou após ministrar o remédio e a pequena já corria para cima e para baixo pelo corredor, sem se lembrar da dor. Em outra ocasião, a própria Judyth torceu o tornozelo ao descer correndo os degraus de concreto para sua casa. Ela caiu no chão sentindo forte dor. Estava a caminho de uma reunião e precisava pegar o seu frasco d e Arnica. Subiu dois lances de escada literalmente de quatro e tomou uma dose de Arnica 30C. Em cinco minutos, quase não sentia mais dor. Conseguiu dirigir o carro e participar da reunião, tomando apenas uma dose adicional de Arnica três horas mais tarde. Em outra ocasião, fazendo compras em um shopping, ela derramou sopa fervente sobre si mesma. Vinte minutos mais tarde, uma pessoa que assistira ao acidente expressou sua preocupação. Judyth lhe assegurou que a dor da queimadura havia passado segundos após tomar Cantharis.

Os exemplos acima, é verdade, são situações de emergência. A resposta a doenças agudas, físicas ou mentais, muitas vezes aparece em 24 horas. É impossível dizer quantas vezes receitamos medicamentos homeopáticas para infecções urinárias e fomos informados pelo paciente que os sintomas desapareceram ou melhoraram de forma incrível dentro de 20 ou 30 minutos. Uma paciente estava com forte hemorragia uterina. Um dia, depois de tomar Belladonna, foi como se tivessem fechado uma torneira. Outra história de Judyth: há alguns anos, ela sofreu um aborto muito doloroso — nem Demerol conseguia minorar a dor. Entretanto, instantes após uma dose de Aurum metallicum ela conseguiu relaxar e sentiu alívio da dor semelhante a de um parto.

Nos casos crônicos, a resposta pode ser demorada. Muitos pacientes encontram alívio inicial alguns dias ou uma semana depois de tomar o remédio. Quer o problema seja de acessos de fúria da criança com problema de hostilidade, a dor excruciante de uma hérnia de disco, a agonia de depressão suicida ou as palpitações cardíacas que acompanham um acesso de pânico — o paciente vai notar uma melhoria dos sintomas no prazo de alguns dias ou semanas a partir da medicação. Por ocasião do retorno ao consultório — geralmente após seis semanas — os sintomas em geral melhoraram 60% a 70%, às vezes mais. No caso de depressão, por exemplo, é provável que o efeito da homeopatia seja mais rápido do que o efeito de um antidepressivo.

Não há nada nos remédios homeopáticos
Os medicamentos homeopáticos são preparados por meio de diluições em série. A maioria dos homeopatas costuma usar diluições centesimais, isto é, diluições C. Essas diluições são preparadas usando uma parte da tintura mãe para 99 partes de água ou álcool. Uma potência de 30C passou por esse processo trinta vezes. Uma potência de 200C, duzentas vezes. Concordamos que não haja nada de químico ou fisiológico em uma potência superior a 30C. Porém, há uma espécie de padrão da substância original que permanece. Tem-se debatido muito sobre o que seja exatamente esse padrão. A teoria mais promissora até o momento está relacionada com a água retendo a memória. Quando testado por ressonância nuclear magnética ou por cromatografia, cada m edicamento é diferente e único, assim como cada potência desse medicamento. Portanto, embora cada medicamento homeopático tenha aparência e sabor idênticos, cada qual tem seu próprio padrão e propriedades.

A homeopatia não funciona

É isso que os céticos insistem em afirmar, embora eles próprios nunca tenham experimentado a homeopatia. É certo que um remédio homeopático erroneamente receitado pode não fazer efeito algum sobre os sintomas, mas uma receita correta pode produzir resultados positivos, às vezes dramáticos. Nós tomamos notas minuciosas durante a entrevista homeopática e procuramos até gravar a consulta em fitas K-7 — com permissão, algumas vezes gravamos em vídeo. Desafiamos qualquer pessoa, que rejeita a homeopatia sem mais nem menos, e que insista que não seja eficaz, a assistir esses vídeos filmados antes e depois do tratamento. É inconcebível para nós — que temos tratado pacientes diariamente durante vinte anos e testemunhamos os resultados positivos da homeopatia regularmente — que alguém possa dize r que a homeopatia não funciona. Somos os primeiros a admitir que não entendemos bem como a homeopatia funciona, mas o fato é que ela funciona.

O remédio homeopático age como placebo

Nós registramos o histórico do paciente; analisamos seus sintomas e escolhemos o medicamento que acreditamos ser o mais apropriado para ele. No caso de doença crônica, o paciente volta para nova consulta ou falamos com ele após cerca de seis semanas para fazer uma avaliação. Em muitos casos, o paciente nos informa que houve melhora significativa e todos concordam que o remédio surtiu bom efeito. Em alguns casos, porém, não há resposta alguma, apesar do nosso esforço para entender o paciente e selecionar o remédio correto e o desejo sincero do paciente de melhorar. Nesses casos bem que gostaríamos que a homeopatia fosse um placebo, para que o paciente melhorasse de qualquer maneira.


Não podemos tomar cafeína quando usamos remédios homeopáticos

Em nossa experiência, existem algumas coisas que devem ser evitadas durante o tratamento homeopático. Achamos que é melhor evitar café e produtos que contenham café, pelo menos até que seja evidente que o remédio receitado está correto. Outras bebidas e produtos que contenham substâncias similares (p.ex., chá preto) não interferem no tratamento homeopático.


Substâncias que diversas vezes interromperam os efeitos positivos de um medicamento homeopático são os produtos aromáticos feitos de árvores, como eucalipto, cânfora, chá e pinheiro. Como hoje encontramos substâncias aromáticas em praticamente tudo, isso é provavelmente o maior desafio para os medicamentos homeopáticos, seguido bem de perto por chocolate aromatizado com café.


Tentei a homeopatia e para mim não funciona

Já escutei essa frase uma infinidade de vezes. Antes de mais nada, muita coisa que as pessoas confundem com homeopatia são os fitoterápicos ou outras terapias que nada têm a ver com o tratamento homeopático. É simplesmente um equívoco. Em segundo lugar, algumas pessoas dizem que a homeopatia não é eficaz para elas simplesmente porque só tentaram combinações auto-receitadas ou remédios de baixa potência. Em terceiro lugar, temos as pessoas que consultaram apenas um homeopata ou usaram um só remédio e desistiram, descartando toda a homeopatia. Embora nem
todos possam beneficiar-se de toda e qualquer terapia, a possibilidade de que você, como indivíduo, possa se beneficiar da homeopatia — se continuar o tratamento com um homeopata competente durante no mínimo um ano — é bem alta. Mesmo se um homeopata não pode ajudá-lo, outro mais experiente, adotando outro tipo de prática, ou simplesmente identificando outro aspecto no seu caso, poderá encontrar um remédio pelo qual valeu a pena esperar.

É preciso acreditar na homeopatia para que funcione
Mesmos as pessoas mais céticas podem se beneficiar do tratamento homeopático. Atendemos, outro dia, a uma paciente nossa de longa data. Ela nos lembrou que tinha sido uma daquelas pessoas que só procuram a homeopatia em desespero de causa. Embora não fizesse sentido, foi seu último recurso. Agora, passados vários anos e sentindo-se maravilhosamente bem, ela confessa que não sabe como ou porque a homeopatia funciona, mas que, de fato, funciona. Contanto que a descrença não leve alguém a sabotar ou abandonar o tratamento, a homeopatia funciona tão bem com aqueles que acreditam como com aqueles que não acreditam. Sabemos, também, que a homeopatia não é somente para aqueles que acreditam nela, porque crianças e animais — sem nenhum interesse ou convicção na eficácia da homeopatia — reagem muito bem a esses medicamentos.

A homeopatia funciona melhor em crianças do que em adultos
É verdade que, às vezes, é mais fácil tratar crianças, porque, de modo geral, usam menos medicamentos (embora, infelizmente, na nossa cultura atual isso esteja mudando). Também são menos intelectualizadas e submetidas a terapias. Freqüentemente, porém, vemos resultados muito mais abrangentes em adultos, simplesmente porque são mais capazes de descrever seu estado e seus sintomas. A espontaneidade e franqueza da criança pode muito bem ser compensada pela experiência do adulto. Nunca é tarde demais para iniciar um tratamento homeopático — até mesmo no caso de doentes terminais.

A homeopatia pode ser boa para problemas simples mas não para problemas sérios
A homeopatia é excelente tanto para doenças crônicas como para doenças agudas. É eficaz para casos graves e também para casos corriqueiros, de natureza física, mental ou emocional. Observamos resultados surpreendentes em pacientes que sofriam durante muito tempo de depressão suicida, de dores que não cediam e de problemas físicos vitalícios. Pacientes que tomam grande quantidade de medicamentos convencionais talvez não apresentem um quadro sintomático suficientemente claro para encontrar o remédio homeopático perfeito, mas um longo histórico de sintomatologia não impede um tratamento homeopático bem sucedido. Na Índia, hospitais inteiramente homeopáticos se dedicam ao tratamento das doenças mais graves.

A homeopatia não funciona para infecções
Este é um conceito errôneo que enfrentamos regularmente em nossa prática — principalmente porque tratamos de tantas crianças. Assim que o paciente é diagnosticado como tendo uma “infecção”, seja sinusite, infecção vaginal, mastite ou um abscesso dentário, é provável que ele vá recorrer ao mágico antibiótico. Quando usados adequadamente, os antibióticos podem salvar a vida. Quando usados em excesso, podem causar resistência a antibióticos. Há pouco tempo, um amigo nos falou de alguns membros das forças armadas americanas que, de tanto tomar antibióticos durante anos e por qualquer motivo, acabaram morrendo de infecção da garganta! Na nossa prática, verificamos que a homeopatia resolve cerca de 90% dos casos de infecção. Se temos um paciente com pneumonia galopante ou uma celulite culminando em estrias vermelhas subindo pela extremidade ou uma infeção grave ameaçando os ossos, é claro que recomendamos imediatamente o tratamento com antibióticos. Mas, na prática, esses casos são a exceção, não a regra.

Remédios homeopáticos feitos de certas substâncias são perigosos
Pode ser chocante pensar em tomar um remédio homeopático feito do veneno de cobras ou aranhas, ou do produto de doenças, como a tuberculose. Entretanto, se você lembrar como os remédios homeopáticos são feitos e que apenas a impressão ou memória da substância original permanece, logo se torna óbvio que não existe o mínimo risco de toxicidade. Certa vez, recebemos um telefonema de um pronto-socorro local perguntando se uma criança que havia ingerido um vidro do medicamento homeopático Arsenicum album (feito de arsênico) corria algum risco. A criança não corria perigo algum, independente da quantidade ingerida. Uma das formas como antigos homeopatas obtinham informações sobre quais medicamentos poderiam curar quais sintomas era estudando a ação de venenos. Mas os remédios homeopáticos, ainda qu e sejam preparados de escorpiões ou cianureto, nunca são venenosos.

Os pacientes são a melhor propaganda da homeopatia
Agora que você já sabe o que não é verdade sobre a homeopatia, gostaríamos de incentivá-lo a ler mais a respeito e procurar um homeopata competente. Tente a homeopatia para si mesmo!

fonte: www.healthyhomeopathy.com

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

8 novembro dia do Radiologista



08 de Novembro





A Radiologia é o estudo das radiações e do seu emprego nos diagnósticos ou tratamentos.
O profissional desta área, o Radiologista, é o médico responsável pela realização de exames, análise e interpretação das imagens obtidas e, também, pela emissão de laudos ou relatórios.





História





O físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen descobriu os raios-x em 1895 e ganhou, pela descoberta, um prêmio Nobel.
As aplicações médicas desta descoberta revolucionaram a medicina, pois se tornou possível enxergar no interior dos pacientes.
Essa técnica chegou ao Brasil apenas dois anos depois, com o médico mineiro José Carlos Ferreira Pires.
Com o avanço das tecnologias empreendidas junto com o raio-x, novos métodos diagnósticos foram descobertos, como a ultra-sonografia, a mamografia e a densiometria óssea.
A área médica de diagnóstico por imagem passou a ser chamada de “Imagionologia”.



Curiosidades





A primeira radiografia a ser tirada no mundo foi da mão esquerda da esposa de Wilhelm Roentgen.
O primeiro aparelho de raio-x foi enviado ao Brasil em 1897 e foi transportado em lombo de burros e carros de boi, de Itapecerica até Formiga.
O aparelho era bastante rudimentar e encontra-se hoje no International Museum of Surgical Science, em Chicago, Estados Unidos.





Fonte: UFGNet

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

25 de Out. Dia Nacional da Saúde Bucal


Há meio século, cáries e restaurações eram partes da infância. Hoje, isto não é mais uma verdade. Os métodos de prevenção de cárie melhoraram nos últimos 50 anos e, com as novas tecnologias e a conscientização dos pais, é comum uma criança se tornar adulta sem nunca ter tido cáries.

A saúde dos dentes não significa apenas um belo sorriso. Está comprovado que a higiene incorreta e a falta de cuidados com os dentes, pode causar ou piorar problemas no coração, infecções respiratórias e até a osteoporose. Isto porque a boca está diretamente ligada a todo nosso corpo.

Para uma boa saúde dentária, é importante, além dos cuidados de higiene, uma alimentação que ajude a formação dentária, proteja os dentes de cáries e mantenha a gengiva saudável. Muito importante são: o cálcio que ajuda a formar dentes e ossos, e a vitamina D que o organismo usa para absorve-lo.

Essa vitamina é obtida através dos raios solares, por isso é preciso a exposição cuidadosa da pessoa ao sol. Além do cálcio, outros minerais formam o esmalte dentário, são eles: o fósforo, presente na carne, peixe e ovo; e o magnésio, encontrado nos cereais integrais, na beterraba, no espinafre e na banana.

As frutas e vegetais de cor de laranja e as hortaliças verde-escuras são boa fonte de beta-caroteno que contribuem na construção dos ossos e dentes, fortes. A higiene dental sempre foi, é e será melhor forma de preservar a saúde dos dentes e da gengiva. Esta limpeza bucal deve sempre ser executada por uma dupla eficaz e bem popular, que é: a escova de dente e o fio dental.

A escova deve estar sempre em bom estado, por isso deve ser trocada a cada 3 meses, ou antes, pois as cerdas tortas causam arranhões na boca. O creme dental é importante, por conter flúor, além de causar uma agradável sensação de higiene. Os dentes de leite já começam a se formar antes mesmo do bebê nascer, seis semanas após o começo da gestação. Mas os só aparecem na boca das crianças entre o 4os. e 6os. meses de idade.

As gestantes necessitam de uma dieta saudável e balanceada, rica em cálcio para prevenir o mau desenvolvimento do esmalte do dente. Sem um esmalte forte e saudável, um bebê pode começar sua vida com dentes mais fracos e com maior propensão a cáries. A amamentação e a mamadeira são os meios de nutrição da criança antes do crescimento de seus dentes, quando começarão a mastigar. Assim, é bom que os hábitos saudáveis sejam desenvolvidos logo cedo.

Os dentistas e médicos pediatras sugerem que os pais limpem as gengivas de seus bebês com uma gaze e água filtrada, ou fervida e fria, sempre após a amamentação, que depois deverá ser jogada no lixo. Os pais também devem perguntar aos dentistas quando devem levar seus filhos para o primeiro exame clínico.

Alguns dentistas preferem esperar até que a criança atinja três ou quatro anos. Outros preferem vê-la em seu primeiro aniversário. O "Dia Nacional da Saúde Bucal" foi instituído para ser comemorado a 25 de outubro, pela lei federal no.10.465/2002.