segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Teste da Orelhinha: simples e essencial ao bebê

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.

Bom, depois dessas informações fica mais fácil saber a importância do Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. Ao contrário do nome parecido com o teste do pezinho, no Teste da Orelhinha não é preciso fazer um furinho na orelha do bebê. Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.

O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.

O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido.

Fácil, rápido e sem dor - Recado para as mamães: o Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos.

Todos os bebês devem fazer o Teste. Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos.

Procure o pediatra, um médico otorrinolaringologista ou uma fonoaudióloga quando houver alguma suspeita de perda auditiva no seu filho.

O teste é obrigatório por lei?

Sim. Desde o dia 2 de agosto de 2010 o exame é obrigatório e gratuito.

Dicas

0 a 6 meses

O bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos. Reconhece a voz materna e procura a origem dos sons.

6 a 12 meses

Localiza prontamente os sons de seu interesse e reage a sons suaves. O balbucio se intensifica e reconhece seu nome quando chamado.

12 a 30 meses

Vai do início da primeira palavra (papai) até o uso de sentenças simples (dá bola). Lógico que ainda é cedo, mas nunca incentive o filho a falar errado só porque soa bonitinho. Se ela diz que o papai chegou de "calo", corrija naturalmente dizendo que ele chegou de carro. O estímulo à pronúncia correta é fundamental no aprendizado

Fonte: Guia do bebê

Postado por Jamile Martins

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